Não é de hoje que existe a demanda crescente por hardware, capacidade de processamento, memória e rapidez na busca por resultados. Embora alguns registros já contabilizem mais de 50 anos para o aparecimento dos primeiros data centers, eles surgiram de forma mais efetiva na década de 90, com o objetivo principal de centralizar em um único ambiente físico toda a necessidade computacional, seja para servidores de internet, banco de dados e outros.

O gargalo que muitas empresas começam a enfrentar é a necessidade de manter uma infraestrutura que atenda toda esta demanda que não para de crescer, e é aí que entra a hiperconvergência. Esta solução que combina armazenamento, computação e rede em um único sistema a fim de melhorar a escalabilidade desta estrutura.

E como fazer tudo isso? Com soluções em cloud, onde tudo é entregue como um serviço. Os centros de dados em nuvem estão se movendo para um ambiente onde os clientes não veem mais os servidores; seus aplicativos são executados pelo mecanismo de controle e podem mudar de zonas ou regiões sem que o usuário perceba qualquer coisa. E os clientes são mais exigentes, pois demandam maior capacidade computacional para armazenar dados.

Quem ganha com esta tendência são os provedores de cloud computing, pois o faturamento do segmento tinha recuado 9,6% em 2015, cresceu 5,6% em 2016 e fechou com aumento de 19,6% em 2017, conforme o Gartner. A explicação é que as empresas estão evitando gastar com a compra de servidores, manutenção e atualizações de equipamentos de infraestrutura. Dessa forma, colocar os dados na nuvem é uma alternativa para reduzir custos rapidamente.

Além de custos, a hiperconvergência usa uma abordagem de construção que permite expandir a estrutura adicionando recursos conforme necessário. Ela permite que os recursos de TI sejam usados com maior eficiência do que no modelo de Data Center tradicional, onde grandes atualizações de hardwares e substituições são necessárias a cada um ou dois anos.

Diferente de um Data Center tradicional, em que a proteção dos dados pode ser cara e complexa de ser implementada, em um ambiente hiperconvergente, o backup e a recuperação de desastres podem ser projetados para fazer parte da infraestrutura desde o início.

Devido às vantagens que proporciona aos negócios, a hiperconvergência representa uma tendência que deve ganhar força nos próximos anos. Para quem sofre com capacidade limitada do data center atual, é bom considerar esta tecnologia, pois ela consegue integrar as vantagens do armazenamento de dados no sistema de cloud com uma solução integrada que resulta em ganho de eficiência e redução de custos.

 

*Rudinei Santos Carapinheiro é Diretor de Novos Negócios da Skylane Optics

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